quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Lorena volta a ser destaque na Superliga. Foto: VIPCOMM
Parece que a disputa começou ontem, mas lá se foram as primeiras onze rodadas da Superliga Masculina de vôlei. E agora restam apenas mais um turno para chegarmos aos playoffs.

Na penúltima postagem, comentei que a Superliga está muito parecida com a última edição do Brasileirão de futebol. E a opinião não mudou.

Das doze equipes participantes, umas sete ou oito - com orçamento, planejamento e/ou experiência maior - davam indícios que iriam se destacar frente as outras. E isso, de fato, aconteceu. Vôlei Futuro, Cimed/Sky, Sesi/SP, Vivo/Minas, Medley/Campinas, RJX: dessa turma aí, quase todo mundo já esperava um aproveitamento maior.

Talvez a única equipe cotada para terminar o turmo entre as oito melhores na Superliga que não tenha atingido tal feito seja a de Montes Claros que, infelizmente, depois de dois anos muito forte - chegando, inclusive, ao vice-campeonato - já não é mais a mesma. Para piorar, os torcedores do MOC veem Lorena, o maior ídolo de sua história, brilhar agora pelo time de Araçatuba.

Da turma da ponta, o Vôlei Futuro, estreante ano passado e que se envolveu em várias polêmicas extra quadra, como a do caso Michel, se focou mais nos jogos, fortaleceu o projeto, a equipe e agora lidera com uma folga de três pontos.

Pontos que estão diretamente relacionados ao novo critério adotado, em que 3x2 no placar dá apenas dois pontos ao vencedor e um ao perdedor. Critério que nivelou ainda mais a Superliga.

Lá no fundão, Volta Redonda, UFJF e Londrina/Sarcomtel travam uma briga direta para não cair. Desses três, dois darão lugar aos campeões da Liga Nacional e da nova Superliga B. Na lanterna, com quatro pontos, seis atrás da UFJF, a equipe do Londrina é a mais próxima dessa queda.

UFJF, que ganhou duas seguidas no início de 2012, contra BMG/São Bernardo e Londrina/Sarcomtel, chegando a ficar entre as oito melhores colocadas, estacionou na pontuação e agora, ao invés da sonhada classificação, vai voltar a se concentrar para não cair.

Superliga Feminina

Pouco tenho acompanhado a Superliga Feminina, mas por lá também tem brilhado a estrela da equipe de Araçatuba. Parece que, aos poucos, Paula Pequeno tem voltado a jogar como antes.

E no Rio de Janeiro, quem diria, Fernanda Venturi, no auge dos seus 41 anos de idade, voltou a levantar como só ela mesmo sabe. Olímpiada? Será? Ela disse que não, mas...

Outro destaque individual bacana é a volta de Stacy. Assim como o retorno de Venturi, o caso de superação da líbero do Vôlei Futuro confirma que a vida, inclusive no esporte, realmente dá voltas.

A classificação da Superliga Masculina e Feminina estão completinhas no site da CBV.

Errata: devido às constantes dúvidas quanto ao sistema de rebaixamento e acesso na Superliga, fiz um contato com a assessoria da CBV, cuja resposta foi a seguinte:

"Estarão garantidas na Superliga feminina 12/13 as oito melhores equipes da temporada 11/12 e a equipe campeã da Liga Nacional de 2012. Assim, as quatro últimas da temporada 11/12 não serão necessariamente rebaixadas, mas também não terão vaga garantida. Elas poderão vir a ser convidadas.

O mesmo sistema vale para o masculino, com a diferença que a vaga do “acesso” será através da Superliga B, e não da Liga Nacional. A Liga Nacional classificará o campeão para a Sup
erliga B."

3 comentários:

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  1. Acho que esse ano o Vôlei Futuro leva esse título. Batemos na trave ano passado mais esse ano o caneco vem para Araçatuba.

  2. Ricardinho, Camejo, Lorena...
    Esse ano vamos atropelar os concorrentes. Võlei Futuro campeãooooooooo!

  3. CBV sempre dando um jeitinho de colocar uma nova equipe que possa surgir.