terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Sete anos depois e a cidade do Rio de Janeiro sedia novamente uma etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia. Com as disputas do SUB-21, que começaram ontem, serão seis dias de muito voleibol nas areias de Copabacana, berço do esporte no país.
E, num clima saudosista, vocês conferem abaixo um vídeo de arrepiar. Jogaço entre Anjinho e Loiola x Randy Stoklos e Sinji Smith, americanos compeoníssimos do vôlei de praia entre o final dos anos 80 e início de 90.
Um vídeo que ilustra bem como era o esporte no passado, quando contava com bastante visibilidade na mídia brasileira. O detalhe é a torcida que comparecia em massa para prestigiar as disputas nacionais e/ou internacinais. Vale a pena conferir!
A competição SUB-21 termina amanhã. Na quinta, será disputado o qualifying e na sexta é dia das maiores duplas brasileiras entrarem em ação.
E o Rio de Janeiro tem tudo para reviver aqueles bons tempos do passado.
Merece ficar fora ainda muito tempo da TV! É um esporte em que os atletas atuais são diferentes dos anterioes, querem só GRANA! O CBB está acabado e já já vai ao fundo do poço como a AVP!
Discordo de você!
Talvez seja até mesmo pela falta de apoio que eles pensem mais no dinheiro atualmente. Afinal, têm que arcar com custos (viagens, hospedagem, alimentação, etc, coisas que seriam mais fáceis se contassem com o reconhecimento e visibilidade que a TV traz.
Não nego que o capitalismo atual quebrou aquele clima do passado, mas como os jogadores de vôlei de praia não são os únicos em pensar também pela lado financeiro da coisa, acho injusto condenar só essa modalidade por isso.
Você discorda ou concorda? No começo concordou e no final falou que não poderia apenas condenar esta modalidade!
Acredite esse esporte morreu! Que carisma tem Larissa e Juliana em comparação com Behar e Shelda?
Desconheço esse tal capitalismo que quebra o amor ao esporte, como exemplo, cito, o basquete americano e o tênis que te prova o contrário
rsrs... Ficou confuso, né?
Discordo que o vôlei de praia merece ficar muito tempo fora da TV porque os jogadores só pensam em grana.
Bem, essa é a minha opinião! Mas, você tem todo o direito de não pensar como eu.
Desculpe, mas acho seus exemplos essencialmente capitalistas. Basquete? Um dos esportes mais populares no país mais capitalista do mundo. Um grande produto, que vende que é uma beleza.
Abraço e obrigada pelo comentário!
O que são esportes capitalistas? Que denominação é essa?
Prefiro o basquete que julga ''esporte capitalista'' e medalhista olímpico do que viver de medalha de prata como o vôlei de praia brasileiro foi!
Tudo bem. Você tem a sua opinião e eu tenho a minha. Não "entremos em pânico" com isso...rsrs
Acho que tanto o vôlei de praia quanto o basquete(brasileiro)estão no mesmo barco: ambos precisam de mais visibilidade para se sair bem nas Olimpíadas.
Embora em Pequim o vôlei de praia não tenha conseguido a tão cobiçada melhada de ouro, a modalidade acumula 3 dessas medalhas,nas suas 4 participações olímpicas.(1996/2000/2004)
E é isso o que eu mais discuto: não se pode condenar um esporte pela ausência de ouro. Tudo depende de uma base. Afinal, um ciclo olimpíco dura 4 anos. Mas, a grande maioria das pessoas - e da mídia também - acompanha o esporte naqueles 15 dias de disputa e se acham no direito de cobrar alguma coisa. Se o ouro não vem, a culpa é do esporte e/ou dos atletas. Ninguém para e pensa no que está por trás de um ouro, no suporte e apoio que se precisa ter para chegar até ele. E é isso que eu acredito que falta ao vôlei de praia nacional e mais outras dezenas de modalidades no país. Friso o vôlei porque o blog é dedicado a ele.
Se não me falho a memória, a situação do basquete ( brasileiro, ok? Não vamos tomar mais ampla essa discussão; comparar esporte de país em desenvolvimento com esporte de país desenvolvido vai alongar ainda mais nossos argumentos) é ainda pior: não me lembro de medalhas de ouro nessa modalidade.
Na verdade, infelizmente, acho que não tem esporte desassociado do capitalismo hoje. Até as Olimpíadas é um produto de consumo!(meu amigo fez um artigo interessantíssimo sobre o tema e se quiser, peço a ele para te passar.)
Acho que tudo seria mais legal se ainda tivesse preservado as características do passado: o futebol, o vôlei indoor, o de praia, a F1. A partir do momento em que tudo passou a depender mais do dinheiro do que do simples prazer em se disputar alguma coisa, as coisas desandaram.
Abração!
Portanto, deixa eu completar melhor o raciocínio quanto ao meu discordar.
Os jogadores de vôlei de praia pensam em grana sim, coisas que antigamente parecia ser menor mesmo. Mas, qual esporte que não pensa em dinheiro atualmente? Esporte por filantropia?? Seria legal e mágico...rsrs
O mundo (sistema) mudou e, em virtude disso, muita coisa mundou também. Mas, acho os jogadores de vôlei de praia não pensam SOMENTE no dinheiro, como você escreveu. Quantas duplas ganham uma "merreca" e praticamente "trocam cebola" nas competições. Se fosse só pela grana muita gente já teria procurado outra coisa para fazer. Porque o vôlei só dá dinheiro mesmo para os tops, que ralam para chegar lá.
Na verdade, todos - inclusive basquete e tênis, citado por você - depende da "maldita" grana.
Abraços e desculpe pelo comentário enorme...rsrs
Calma! Quanto ao número de medalhas que cita devia saber que o esporte ainda caminhava a passos lentinhoss, mal tinha gente jogando!
O Vôlei Brasileiro paga seu preço de não está na TV pelos simples fato de ARY GRAÇA monopolizar frente a confederação, 10 anos, acho viu?
O sistema não mudou não, você que botou na cabeça que mudou e fica com desculpas para salvar esse esporte decadente!
Quem é Harley? Fernandão?
Pergunte a qualquer brasileiro que é Fábio Luiz que raras exceções vão dizer, CONHEÇO!
Agora a Daiane do Santos? Sei quem é, aquela moreninha que salta muito neh...
Pense e Reflita a CBV paga seu preço por monopolizar seus cargos há muito tempo!
Não me venha com falsas promessas e falsos títulos, querer culpar esportes qeu você chama de ''capitalista'' e bem desenvolvidos é não saber respeitar a história do seu desenvolvilmento pleno!
O própio Banco do Brazil já pensou em acabar o CBB, e olha que o BRADESCO tava de olho!
Ok. Pelo jeito não vamos chegar a um acordo mesmo. Você citará todos os cases de sucesso do esporte nacional e internacional ( basquete norte-americano, Daiane dos Santos, etc) para rebaixar o vôlei.
Tirando a Daiane e mais meia dúzia, a ginástica segue a mesma lógica do desconhecimento que o vôlei de praia tem.
É óbvio que a CBV e a monopolizadora presidencia têm culpa nessa história também. Mas, a discussão não estava nos jogadores interessados em grana? Isso é uma outra questão que rende vários outros comentários.
Mas, por hoje, prefiro encerrar a discussão por aqui.
Beijos!